actividades poyaristas do antigamente ...
Actividades de outrora, passado distante de um tempo presente.
O Moleiro com o burro e os sacos de farinha, as Mós de pedra do moinho.
O Moleiro vai pelas aldeias recolhendo os taleigos com o sua carroça puxada pelo burro. Recolhe o milho dos agricultores, que mói no seu moinho entregando depois a farinha. O Pagamento da moagem é a retenção por parte do Moleiro de uma percentagem de farinha a que se chama maquia. Este Moleiro veste um fato de calças e colete, camisa e chapéu na cabeça. No Concelho de Poiares aproveitava-se assim a energia eólica sempre disponível pelas serras envolventes. As Mós são afamadas, feitas no concelho por artesãos que extraem a pedra da serra de Alveite e São Pedro Dias.
O Petrolino com a carroça e o macho.
Actividade de grande importância para o concelho, o Petrolino, ou “Pitrolino”, Azeiteiro no Norte, era o comerciante que circulava de terra em terra, geralmente em centros urbanos ou aglomerados populacionais de certa dimensão com a sua carroça e macho. Na carroça levava as bilhas de azeite, sendo característico o “segredo”. No concelho associa-se a representação da migração dos seus habitantes com as andorinhas que fazem parte do brasão do concelho. Estas são as gentes de Poiares que durante anos tinham de andar de terra em terra para angariar o sustento, criando muitas delas verdadeiras fortunas .
A Paliteira
O fabrico dos palitos em flor, perde-se no tempo. As paliteiras para os chamados “ palitos dos dentes ”, tiveram o seu auge na primeira metade do século XX, altura em que se exportou nomeadamente para o Brasil, grande parte do que se produzia (Poiares e Penacova). A actividade (oriunda do Mosteiro de Lorvão), localiza-se no concelho nas povoações de Ervideira e Casais. Deste trabalho derivaram artefactos em miniatura como moinhos de água, cata-ventos, lavadouros, rocas, barcas serranas, palmeiras, talheres e outros. Saliente-se o esforço da mão de obra feminina que sempre quis contribuir para o sustento do lar.
O Oleiro
Característico no Concelho do lugar de Olho Marinho (mas também do Forcado, Alveite Grande e outros lugares), desde tempos antigos. Usando como matéria-prima a argila, misturada é moldada com as mãos numa roda. O aspecto mais relevante é o facto das peças se apresentarem na cor negra que resulta do processo de cozedura (tapa-se o forno abafando-o). Há inúmeras peças produzidas como: Caçoilos, Caçoilas, Cantarinhas de Segredo, Assadeiras, assim como inúmeros objectos decorativos. Estes antigos utensílios eram para uso no dia a dia das cozinhas, provando assim como até esses utensílios podiam substituir as actuais panelas e plásticos.
O Cesteiro
A Acácia, o Castanheiro e o Salgueiro, são algumas das matérias – primas que se utilizam na “fabricação” de cestas e cestos nas mais variadas formas que apoiavam toda a actividade agrícola assim como para a vida domestica. A madeira seca após ser emergida em água é “lavrada” na burra com um podão até ter a espessura desejada, para preparar as tiras de madeira que ai são colocadas e presas por uma alavanca, tudo comandado pelo pé do homem através de um pedal. Com ajuda de uma navalha inicia-se a fabricação de um cesto. Esta actividade localiza-se no concelho nos lugares de Ervideira, Sobreiro e Casais.
O Serrador
Numa região onde a floresta é uma das maiores riquezas, também ela representada no brasão do concelho, o serrador representa a importância dada pela população á preservação da sua floresta, paisagem e ambiente em geral. O Serrador com a sua serra foi também uma das importantes actividades do concelho que através dos tempos em muito contribuiu para a sua riqueza. Era um dos grandes complementos da família a actividade silvicola.
O Moleiro com o burro e os sacos de farinha, as Mós de pedra do moinho.
O Moleiro vai pelas aldeias recolhendo os taleigos com o sua carroça puxada pelo burro. Recolhe o milho dos agricultores, que mói no seu moinho entregando depois a farinha. O Pagamento da moagem é a retenção por parte do Moleiro de uma percentagem de farinha a que se chama maquia. Este Moleiro veste um fato de calças e colete, camisa e chapéu na cabeça. No Concelho de Poiares aproveitava-se assim a energia eólica sempre disponível pelas serras envolventes. As Mós são afamadas, feitas no concelho por artesãos que extraem a pedra da serra de Alveite e São Pedro Dias.
O Petrolino com a carroça e o macho.
Actividade de grande importância para o concelho, o Petrolino, ou “Pitrolino”, Azeiteiro no Norte, era o comerciante que circulava de terra em terra, geralmente em centros urbanos ou aglomerados populacionais de certa dimensão com a sua carroça e macho. Na carroça levava as bilhas de azeite, sendo característico o “segredo”. No concelho associa-se a representação da migração dos seus habitantes com as andorinhas que fazem parte do brasão do concelho. Estas são as gentes de Poiares que durante anos tinham de andar de terra em terra para angariar o sustento, criando muitas delas verdadeiras fortunas .
A Paliteira
O fabrico dos palitos em flor, perde-se no tempo. As paliteiras para os chamados “ palitos dos dentes ”, tiveram o seu auge na primeira metade do século XX, altura em que se exportou nomeadamente para o Brasil, grande parte do que se produzia (Poiares e Penacova). A actividade (oriunda do Mosteiro de Lorvão), localiza-se no concelho nas povoações de Ervideira e Casais. Deste trabalho derivaram artefactos em miniatura como moinhos de água, cata-ventos, lavadouros, rocas, barcas serranas, palmeiras, talheres e outros. Saliente-se o esforço da mão de obra feminina que sempre quis contribuir para o sustento do lar.
O Oleiro
Característico no Concelho do lugar de Olho Marinho (mas também do Forcado, Alveite Grande e outros lugares), desde tempos antigos. Usando como matéria-prima a argila, misturada é moldada com as mãos numa roda. O aspecto mais relevante é o facto das peças se apresentarem na cor negra que resulta do processo de cozedura (tapa-se o forno abafando-o). Há inúmeras peças produzidas como: Caçoilos, Caçoilas, Cantarinhas de Segredo, Assadeiras, assim como inúmeros objectos decorativos. Estes antigos utensílios eram para uso no dia a dia das cozinhas, provando assim como até esses utensílios podiam substituir as actuais panelas e plásticos.
O Cesteiro
A Acácia, o Castanheiro e o Salgueiro, são algumas das matérias – primas que se utilizam na “fabricação” de cestas e cestos nas mais variadas formas que apoiavam toda a actividade agrícola assim como para a vida domestica. A madeira seca após ser emergida em água é “lavrada” na burra com um podão até ter a espessura desejada, para preparar as tiras de madeira que ai são colocadas e presas por uma alavanca, tudo comandado pelo pé do homem através de um pedal. Com ajuda de uma navalha inicia-se a fabricação de um cesto. Esta actividade localiza-se no concelho nos lugares de Ervideira, Sobreiro e Casais.
O Serrador
Numa região onde a floresta é uma das maiores riquezas, também ela representada no brasão do concelho, o serrador representa a importância dada pela população á preservação da sua floresta, paisagem e ambiente em geral. O Serrador com a sua serra foi também uma das importantes actividades do concelho que através dos tempos em muito contribuiu para a sua riqueza. Era um dos grandes complementos da família a actividade silvicola.
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