aboreira scriptorium

É pretensão deste espaço, ser um depósito de ideias, tónica de pensamentos do seu autor, sobre a actualidade em geral e com especial incidência em várias Culturas, no Turismo, no Património e na Gastronomia, em Vila Nova de Poiares, na Região das Beiras/ Portugal e no Mundo. Pedro Carvalho Santos, pensou-o ... e o fez ...

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Localização: Vila Nova de Poiares, Coimbra, Portugal

Existo - creio no meu Deus.

sexta-feira, maio 28, 2010

Comendador Bernardo Martins Catarino

No século XIX e inicio do século XX, foram comum em Portugal as doações realizadas por Beneméritos, nomeadamente de Portugueses que imigraram para o Brasil, onde angariaram “Grandes Fortunas”.
Indivíduos que granjearam enormes riquezas no “pais irmão”, e que não esqueceram a sua terra natal.
O papel destes Beneméritos foi em geral sempre ligado a causas sociais e recreativas. A maior parte das vezes estes Beneméritos foram oriundos de famílias muito pobres e ao visitarem a sua terra ou aldeia, apoiaram e cultivaram os apoios sociais e religiosos numa altura em que em Portugal as verbas disponibilizadas para estes fins era diminuta. Podemos afirmar mesmo que grande parte do que foi feito nestes domínios teve o apoio financeiro destes “mecenas”.
Instituições religiosas e de caridade como Misericórdias, Irmandades, Confrarias, Associações de Desenvolvimento e Comissões de Melhoramentos, Autarquias, Escolas e tantos outros domínios Culturais, Sociais e Recreativos, designadamente Jardins Públicos e Espaços Públicos.
Também o Concelho de Vila Nova de Poiares teve “filhos da terra” que não se esqueceram do “berço” e realizaram dadivas avultadas à época.
O Comendador Bernardo Martins Catarino foi um desses “Mecenas” que muito contribuiu para o concelho onde nasceu.
Enquadra-se assim na nossa História, Bernardo Martins Catarino. Nasceu no lugar de Pereiro de Cima, concelho de Vila Nova de Poiares a 3 de Julho de 1861.
Filho de uma família pobre deste concelho foi com 13 anos apenas que decidiu “cruzar mares” e ir para o distante Brasil terra de oportunidades aportando na cidade da Baía.
Com grande esforço e tenacidade, conseguiu criar uma posição de destaque na Sociedade Brasileira de então. Dedicou-se ao comercio e industria e em alguns anos atingiu grande sucesso, dispondo de créditos avultados.
Com 27 anos, foi, por aclamação, nomeado Provedor da Misericórdia daquela cidade e foram tais os seus serviços que o Governo do Brasil condecorou-o com a Comenda da Ordem da Rosa.
O sucesso em terras “irmãs” do seu berço foi grandioso, no entanto nunca se esqueceu de Nossa Senhora das Necessidades a quem à partida pediu protecção.
A sua acção benemérita no concelho que o viu nascer salientou-se em dadivas ao Hospital de Beneficência Poiarense, à nova Capela de Nossa Senhora das Necessidades assim como à Autarquia de Vila Nova de Poiares custeando o Jardim Municipal fronteiro aos Paços do Concelho que possui o seu nome. Foi a pedido do então Presidente da Câmara Municipal de Poiares, Dr. Augusto Simões, que Bernardo Martins Catarino acedeu a custear as obras de construção do espaço fronteiro aos Paços do Concelho. Esta obra era à muito desejada pelos Poiarenses que gostavam que os seus “Paços do Concelho” possuíssem um espaço público que desse notoriedade e enobrecessem a sede do poder concelhio. Ainda na década de ’50 são inauguradas as grandes obras de remodelação do Edifício Municipal.
O Jardim que ficaria com o seu nome possuí na base do coreto um motivo alusivo ao Comendador Bernardo Martins Catarino espelhado num Medalhão Comemorativo que foi descerrado pela sua bisneta que se deslocou propósitamente do Brasil para o evento.

Afilhado do Comendador Bernardo Martins Catarino, o Dr. José dos Santos Pereira Filho e esposa D. Vitória Régia C. Sampaio, residentes no Brasil em Salvador da Baia, visitaram o Concelho de Vila Nova de Poiares em 2009.
Visitaram em particular o lugar de Pereiro de Cima onde nasceu o Comendador seu padrinho, assim como os pontos altos do concelho e outros de interesse turístico do concelho, almoçaram no Restaurante O Confrade e levaram oferta do Município diversas monografias do concelho e publicidade Turística.

Abastecimento de Água

A temática da água, particularmente a sua futura escassez, tem dominado as cimeiras ambientais que se realizam por todo o Mundo. Já alguma vez se questionou acerca da razão pela qual a Terra é designada como o Planeta Azul? A resposta é bem simples. Apenas 29 % da superfície terrestre é constituída por continentes (na sua maior parte concentrados no hemisfério norte), sendo 71 % do nosso planeta ocupado por mares e oceanos. Pode parecer contraditória a nossa preocupação com a falta de água, mas a verdade é que a quantidade de água potável que temos disponível é cada vez menor, daí a importância da sua racionalização e distribuição.
Para a sobrevivência do Homem a água é fundamental, nomeadamente para saciar a sua sede, para preparar os seus alimentos, para fazer construções. A água sempre serviu para satisfazer as necessidades dos Homens, dos animais e das plantas. A importância deste líquido, em antigas civilizações, permitiu que o mesmo fosse associado ao sobre-natural, tendo mesmo algumas dessas civilizações adorado numerosos deuses aquáticos.
Há milénios que o Homem controla a água para seu benefício, construindo barragens e diques, poços e galerias para a captar. Foram numerosas as civilizações que nasceram junto a grandes rios, como o Tigre, o Eufrates, o Nilo, o Indo, entre outros. Da Antiguidade Clássica poderíamos ir buscar o exemplo de Roma, ou da grande civilização do Egipto. Desde sempre os Egípcios souberam aproveitar a riqueza que lhes era oferecida pelas águas do Nilo. Os Romanos, senhores da engenharia, deram grande impulso às construções hidráulicas, souberam captar através de grandes rodas a força motriz da água que passava por rios e ribeiras de maior caudal, que utilizavam para a moagem dos cereais. Surgiam assim as primeiras azenhas.
Mais tarde, já na Idade Média, o trabalho manual foi gradualmente substituído por máquinas hidráulicas, utilizadas para esmagar azeitonas, sementes, bem como nas serrações para cortar a madeira, ou no apisoamento de fibras e tecidos, ou ainda nas metalúrgicas, em que a força da água fazia accionar foles e forjas.
Nos finais do século XIX, inícios do século XX, fruto de novas tecnologias, a água começa a ter as mais diversas utilizações. A sua estreita ligação com as actividades do campo e domésticas é subitamente alargada. Com a descoberta da electricidade, a água passa a assumir um novo papel na sociedade. As turbinas hidráulicas e as bombas rotativas, utilizadas nas barragens para a produção de electricidade, introduzem uma nova etapa no aproveitamento da água e sua distribuição para os mais variados fins.
Nas suas primeiras décadas como concelho, Poiares via os seus habitantes abastecerem-se de água potável recorrendo a poços e minas. Mais tarde foram sendo construídas várias fontes de chafurdo, as quais se mantiveram até às primeiras décadas do século XX. Estas obras, sempre com os apoios do Governo, evoluíram segundo as capacidades económicas do país. A verdade é que durante a Primeira República, o concelho de Poiares evoluiu muito pouco ao nível da distribuição de água aos diversos lugares que o compõem.
Será sob o peso do Estado Novo que teremos uma maior difusão no abastecimento de água às localidades do concelho. Os chafarizes, substitutos das fontes de chafurdo, foram uma das grandes prioridades da política local de então. Processo iniciado já na década de 30 tendo o seu auge nas décadas de 50 e 60, a substituição das fontes de chafurdo por chafarizes e fontanários públicos foi factor de relevo como medida de combate a doenças e infecções. Iniciou-se também a distribuição domiciliária de água, mas apenas a sede do concelho e algumas povoações da mesma rede tiveram essa benesse. Nas inaugurações de 1957, é inaugurado o depósito de água da Ferreira, assim como vários chafarizes distantes da sede do concelho, nomeadamente nas Ribas, Forcado, Algaça, Vila Chã ou Vale de Vaz.
No entanto a grande obra da rede de abastecimento domiciliário de água seria desenvolvida nos anos setenta e oitenta. Recorrendo a projectos e comparticipações do Estado, é com a construção da Estação Elevatória de água da Ronqueira que o caudal de água se torna suficiente para grande parte do abastecimento. Esta obra sofreu um alargamento, nos anos oitenta, através da construção de inúmeros depósitos de água que contribuíram para uma mais vasta distribuição da mesma a todo o concelho. Hoje a zona oriental conta ainda com o abastecimento da Estação Elevatória da Ponte Mucela, contribuindo para uma maior eficácia no abastecimento desta fonte de vida.
Apesar de muitos concelhos no nosso país ainda não terem completado o seu abastecimento de água, o concelho de Poiares encontra-se já a preparar a reestruturação da sua rede de abastecimento de água. Dos cerca de 500 fogos abastecidos por este precioso líquido, por volta de meados dos anos setenta, hoje o concelho de Poiares conta com abastecimento domiciliário de água a quase 4 000 fogos.
Novos materiais, permitem que se remodelem e criem novos abastecimentos domiciliários de água com maior durabilidade. Os chafarizes, na sua maior parte fazem parte do passado, embora subsistam ainda algumas pessoas que recorrem a este sistema. No entanto, será importante olhar para essas fontes, para esses fontanários de forma a preservá-los, pois fazem parte da nossa História, da evolução da rede de abastecimento de água, transmitindo aos mais novos outros modos de vida.



quinta-feira, maio 27, 2010

Dicas e Curiosidades da História


O que é uma monarquia absoluta?


Era uma forma de governo onde o rei tinha todos os poderes: fazia as leis, determinava que fossem cumpridas, mandava julgar e castigar quem as não cumpria e agia a seu belo prazer.
Em Portugal, o caso de D. João V. Com a Constituição de 1822 acabou o regime de monarquia absoluta e iniciou-se o de Monarquia Constitucional (tinha uma Constituição como é óbvio). O caso Português seguia, assim, o caminho do liberalismo, como estava a suceder em outros países da Europa.


O que é uma Monarquia Liberal/Constituinte/Constitucional?

É um tipo de governo em que o rei já não possui todos os poderes, porque governa segundo os princípios de uma Constituição.
Por isso, a monarquia liberal pode também ser conhecida por monarquia constitucional.


O que é uma Constituição?

É um documento que estabelece as leis fundamentais de um país.

Interpretar alguns passos da História - Historiando livremente

Fim da Monarquia – Implantação de “Repúblicas”

Sinto por vezes que a memória deste país é curta!
Presentemente não estamos a progredir e a melhorar conhecimento nenhum para as gerações vindoiras, antes num patamar de areias movediças, que originam revoltas e revoluções ciclicamente e de tempos a tempos, como a História soberana de todas as coisas costuma ditar.
O ensino de novas gerações, pilar número 1 de um país, está viciado pelo números, fraco e de má qualidade, cria uma geração de frustados, em que se adivinha o resultado e a sua fraca produtividade no futuro. A cultura que é o que vai ficar, mudando mentalidades, simplesmente não tem evoluído!
Os argumentos são geralmente os que convém a quem está no poder ou pretende chegar a ele e de uma forma egoísta e “tinhosa” numa atitude de interesses e promoção pessoal, não da “tal causa pública de Oitocentos”.
Começo às vezes a pensar como um determinado grupo de Oitocentos, “um vencido da vida”!

A Republica foi o regime aclamado em 1910. Para isso contribuíram principalmente alguns “chavões” dos Republicanos e dos “movimentos paralelos que a promoviam” (de que não vou falar) e desses tempos conturbados só me consigo afirmar em um – BANCARROTA! Esse era o grande “chavão” para passar de uma Monarquia para uma República!

Nessa altura o descontentamento da população crescia. Para pagar as obras públicas, o Governo contraia dividas, aumentava impostos e o custo de vida subia.
Os pobres estavam mais pobres e os ricos cada vez mais ricos. A esta situação agravou o Ultimato de Inglaterra em 1890.

Eça nos Maias afirmava: “Varrer a Monarquia”. (parece-me que hoje se formos “justos” teremos pelos mesmos motivos que Varrer a República!)

As Revoluções do século passado, de 1910 e 1974 tiveram motivações sociais e económicas entre outros, que rapidamente se esqueceram. As Constituições que saíram destas, imediatas aos momentos, que se queriam justas, foram-se ao longo do tempo moldando aos interesses de “alguns” viciando o espirito da verdadeira democracia (que já ponho em causa se existe).

Contentemo-nos com o facto da História se repetir, ser cíclica, implacável no que fica, para o bem e para o mau!

Veja-mos:
Revolução de 5 de Outubro, criado um governo provisório, presidido pelo Dr. Teófilo Braga, bandeira vermelha e verde, o hino "A Portuguesa".
Em 28 de 1911 realizaram-se eleições para a Assembleia Constituinte que tinha como missão elaborar uma nova Constituição.
Dados: 1911, 70% da população portuguesa era analfabeta. Portugal precisava de trabalhadores mais instruídos e capazes de acompanhar a evolução das técnicas. Os governos republicanos vão tomar medidas para melhorar a instrução dos portugueses: criaram o ensino infantil para crianças dos 4 aos 7 anos; tornaram o ensino primário obrigatório e gratuito para as crianças entre os 7 e os 10 anos; criaram novas escolas do ensino primário e técnico (escolas agrícolas, comerciais e industriais); fundaram "escolas normais" destinadas a formar professores primários; criaram Institutos Superiores de ensino técnico; criaram as Universidades de Lisboa e Porto e reformam a de Coimbra.

Os trabalhadores, nomeadamente os operários, tinham condições de vida muito difíceis: salários baixos, horário de trabalho com muitas horas diárias, más condições de higiene e segurança no trabalho. As crianças mais pobres fartavam-se de trabalhar para ajudarem a família. Os Republicanos defendiam o direito ao trabalho e à justiça social.
Por isso vão tomar medidas para defender os trabalhadores: em 1910 foi decretado o direito à greve; em 1911 estabeleceu-se a obrigatoriedade de um dia de descanso semanal; em 1911 foi publicado o primeiro regulamento das 8 horas de trabalho diário; em 1913 foi publicada uma lei sobre acidentes de trabalho, responsabilizando os patrões; em 1919 foi estabelecido em todo o país o horário de 8 horas diárias; em 1919, passou-se a exigir o seguro social obrigatório para situações de doença, invalidez, velhice e sobrevivência.
Em 1914, os sindicatos uniram-se e surgiu a União Operária Nacional, mais tarde (1919) Confederação Geral do Trabalho. A mobilização dos trabalhadores para as greves era grande; algumas estendiam-se a todo o país - greves gerais.

No entanto estas medidas do inicio da Republica e que hoje parecem estar novamente em causa, não deram estabilidade ao país!

A 1ª República (que vigorou entre 1910 e 1926) caracterizou-se por uma grande instabilidade: os governos republicanos não obtinham maiorias absolutas e, por isso, caíam com muita facilidade e frequência, por vezes por motivos mínimos; a duração média dos governos foi de três a seis meses (chegou a haver um governo que apenas durou dez dias!) as greves eram constantes.
Esta instabilidade social e política foi agravada em 1914, com a 1ª Guerra Mundial. O conflito que opôs a Grã-Bretanha à Alemanha e que envolveu vários países europeus, 1914/1918.
Portugal, para garantir os seus territórios em África, apoiou a Grã-Bretanha que venceu a Alemanha. (no entanto foi contra esta quando do mapa – cor – de rosa, por interesses contra a Monarquia)
O país conseguiu manter as colónias africanas mas a situação económica e social agravou-se: morreram milhares de soldados portugueses; o desemprego aumentou; os preços subiram; faltavam alimentos; o país endividou-se.
Nem tudo foi mau: A primeira travessia aérea do Atlântico Sul foi concluída com sucesso pelos aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral, em 1922, no contexto das comemorações do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. Também nesta altura, Brito Pais e Sarmento Beires fizeram a primeira viagem aérea Portugal - Macau. Sem apoios oficiais, adquiriram um Breguet, do tempo da guerra, a que deram o nome de PÁTRIA, inscrito no verso de Camões "Esta é a ditosa Pátria minha amada". Decidiram partir de Milfontes aproveitando a extensa planície dos Coitos, para a longa corrida do Breguet, com carga máxima, ergueram-se no ar rumo a Macau na manhã nevoenta de 7 de Abril de 1924.
A instabilidade política e a grave situação social e económica conduziram a um descontentamento generalizado.
Começou a ganhar força a ideia de que era preciso "pôr o país em ordem".

Apenas meia dúzia de notas históricas para não cansar e já dá para questionar!

Bancarrota, Dividas Externas em 1910, 1.ª Republica um desastre, Ditadura, 3.ª Republica (últimos 30/40 anos) e vê-se o resultado.

"As pessoas precisam de entender que estão a ser burladas.
O País não pode continuar a ser dirigido por trafulhas..."
(Dr. Medina Carreira)

Um dia que não sei se chegarei a ver tenho para mim que um qualquer responsável político ou com funções de responsabilidade num país dito desenvolvido, será enaltecido por não fazer “coisas”, “obra”!
Fazer a endividar desenfreadamente, inconscientemente, um país, com o “Chavão” do Progresso e Desenvolvimento, com endividamentos incontroláveis (feitos com contabilidade para dar “certo”), não irá merecer crédito do povo, não deve ser aplaudido, não merece ter louros, mas sim a reprovação de todos.
A gestão deve ser equilibrada e ter-se a noção de bem fazer mas de acordo com os recursos e isso deve ser valorizado. Fazer por fazer, para auto promoção pessoal e deixar as finanças publicas numa situação aflitiva com o “chavão” desse desenvolvimento e progresso devia até ser punido.
Julgo que os políticos, nossos governantes e os que pretendem aceder a estas cadeiras, devem ter alguma formação nomeadamente em três áreas: História, Economia e Gestão. A primeira porque como a História se repete aprende-se com o conhecimento do passado, a segunda como é obvio pelo conhecimento da economia e ainda o saber gerir. (por vezes não chega esses senhores terem Acessores e Técnicos se não os ouvem.)
Os responsáveis são bem vistos por fazer “coisas” e fazer obra. Hoje todos tem ideias. E não é necessário, basta plagiar o que os outros fizeram e melhorar algo. Mais interessante do que apresentar ideias e projectos, no meu entender è gerir os recursos que se tem.
Fico também por vezes na duvida se estes responsáveis da “coisa pública” o fazem para o bem público e comum, ou se, em auto-beneficio, para defenderem o seu lugar e a sua cadeira.

Disse.